domingo, 28 de fevereiro de 2010

The time to hesitate is through

You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire

The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire, yeah

The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire, yeah

You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

porque sim

http://www.youtube.com/watch?v=ytzBVxL1llU

e vivam as mulheres fortes e a vencibilidade do tempo que passa.

"...
quem faz um filho fá-lo por gosto
..."

riso

o riso é das mais belas sensações que podemos conhecer.
é bom rir.
gosto de rir. gosto de sorrir. gosto de uma boa gargalhada.

mas, meu amigo, não gosto, de facto acho desprezível, que se riam às custas dos outros. o riso da hiena- não gosto.
"não faças aos outros o que não queres que façam a ti"-...
tenho sentido falta da tua capacidade de me fazer rir, mas meu amigo, apercebo-me -talvez não apenas agora- que é IMPERATIVO lembrar-me de quando te usaste de mim para te rir. e isso, não sendo imperdoável é motivo para não te querer na minha vida. o que será, para mim, talvez o equivalente a dizer que é IMPERDOÁVEL.
por isso, e às vezes me pareça apetecível, faz o favor de não te voltares a cruzar comigo. da minha parte -e finalmente- dou por terminado esta nossa perpendicularidade.
não são apenas as intenções que contam. e essas são tão indecifráveis na maior parte do nosso tempo. por isso, e ainda que corra o risco de estar a dar-me demasiada importância, vai-te foder. a ti e às tuas seguranças e à tua auto-confiança e à tua presunção (?!).
Desejo que te rias muito MAS às tuas próprias custas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ainda os recalcamentos

tenho para mim que um bogue é mais eficiente (ou eficaz?!, é eficaz; de qq maneira o outro psicótico ou será neurótico, acho que é neurótico, já me copiou o estilo) do que a psicoterapia. se não for, tem pelo menos a vantagem de ser mais acessível e mais barato (só não dá milhões!!! Pelo amor do santíssimo, logo agora que até estamos na quaresma).

talvez, talvez, não tenho mesmo a certeza, assim, talvez tenha sido a caneca. ou o programa dos neurónios. ou todo este clima de enfezamento (esta saiu a modos que engraçada).

lembrei-me daquela gaja e de como permiti que me tratasse. como permiti que me tratassem. depois encaixei-a naquele pacote. ah, já sei o que foi. foi aquele paspalho, prepotente e dissimulado- não é dissimulado, é outra coisa qualquer; a cena de meter palavras na boca dos outros, menosprezá-los e mostrar o quão superiores somos (acho que há uma pavra perfeita para isto, mas não sei qual é...e a bateria está a acabar e eu tenho que dormir, porque amanhã é outro dia...). o gajo do corredor e a gaja que tinha a mania que era muito fixe e muito independente e que ganhava muito bem e que era desenrascada e nós, os outros coitados, "por essa quantia..."

o outro dizia que era por eu ser mais gira que ela tinha aquela atitude parva. desconfio que dizia isso porque me queria (levar para a cama é tão abrasileirado e foder é tão crú) seduzir (sim, vamos aceitar seduzir).

e eu queria tanto integrar-me. que raios. como alguns de nós, quando fora do seu habitat natural, se desintegram...

e pronto. por hoje a nossa psicóloga de serviço termina o expediente.

só mais uma. só mais uma.

mas menina, a menina parece-me inca+acitada de pôr o que quer que seja em palavras.
tome o seu ansiolítico e volte amanhã. não seja preguiçosa, deve tomar água.

doutora, mas uma que não engorde.
3ª geração, combinada, e sem comparticipação. (but why?!)
e no entanto

será isto a evolução; a lei do mais forte, sendo o mais forte o melhor deturpador, o melhor dissimulado, o mais "convencido"...
-vá dormir, menina.
-vou...vou dormir e lucidamente sonhar.

a mesh of tones

I rewrite my life beneath the moonlight,
Please hold me now till my breath runs out,
There are many things that I am not,
But there's one thing that I cant deny

A double bluff you fed me lines,
The shortest cut you're searching for,
A mesh of tones surround your eyes,
I wish I knew how it came to this

I always said you could rely on me,
Now it seems that I was wrong,
I want you to stay,
I want you to stay with me

Cos nothing works round here,
Where cranes collect the sky,
I long for the neon signs of night,
Cos nothing works round here,
You know the way I feel,
Can you remember what we had?

Why do you think I over take?
I speak to you and you don't say no,
A camera runs just to collect,
I wish I knew how it came to this

The lies we tell are bound on film,
And you start to push your lips to mine,
Outside my room you closed your eyes,
And in the end it came to this

I always said you could rely on me,
Now it seems that I was wrong,
I want you to stay,
I want you to stay with me

Cos nothing works round here,
Where cranes collect the sky,
I think of your face at night,
Cos nothing works round here

You know the way I feel
Can you remember what we had?
As time gets more compressed,
You're always my reminder,
A lifetime disappears,
Can you remember what we had?
As time gets more compressed,
You're always my reminder,
You're always my reminder

You know the way I feel,
You know the way I feel

domingo, 21 de fevereiro de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=w3WYsdHhC-8

Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia. (Refrão)
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.

Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.


http://www.lyricstime.com/carlos-do-carmo-estrela-da-tarde-lyrics.html

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Keep Young and Beautiful"

http://www.lastfm.com.br/music/Annie+Lennox/_/Keep+Young+and+Beautiful

What's cute about little cutie?
It's her beauty, not brains...
Old father time will never harm you
if your charm still remains...

After you grow old baby,
you don't have to be a cold baby...

Keep Young and Beautiful,
It's your duty to be beautiful...
keep young and beautiful,
if you want to be loved.

Don't fail to do your stuff
with a little powder and a puff.

Keep young and beautiful if you want to be loved.

If you're wise, exercise all the fat off,
take it off, off of here, off of there...
when you're seen anywhere with your hat off,
wear a Marcel wave in your hair...

Take care of all those charms,
and you'll always be in someone's arms
keep young and beautiful if you want to be loved.

If your wise, excercise all the fat off,
take it off, off of here, off of there...
when you're seen anywhere with your hat off,
wear a Marcel wave in your hair...

Keep Young and Beautiful,
It's your duty to be beautiful...
keep young and beautiful,
if you want to be loved.

keep young and beautiful,
if you want to be loved.

http://www.sing365.com/music/lyric.nsf/Keep-Young-And-Beautiful-lyrics-Annie-Lennox/E54481D0BBC33C4548256878002698EE

"Schizoid individuals"

"For Kernberg (1975)
The experience of emptiness may be less painful for the person with a schizoid personality structure...
...Through an inner sense of unreality to soothe themselves and form passive-dependent relations on others which help him or her focus on the environment rather than on their subjective experience"

Clive Hazell, The Experience of Emptiness

we don't answer any question

about any post in this blog.
http://www.lastfm.com.br/music/Annie+Lennox/_/Money+Can't+Buy+It

Money can't buy it...baby
Sex can't buy it...baby
Drugs can't buy it...baby
You can't buy it...baby

I believe that love alone might do these things for you
I believe in love alone yea yea
Take the power to set you free
Kick down the door and throw away the key
Give up your needs...
Your poisoned seeds
Find yourself elected to a different kind of creed

I believe that love alone might do these things for you
I believe that love alone might do these things for you
I believe in the power of creation
I believe in the good vibration
I believe in love alone yea yea

Won't somebody tell me what we're coming to
It might take forever till we watch those dreams come true
All the money in the world won't buy you peace of mind
You can have it all but you still won't be satisfied

Money can't buy it...baby
Sex can't buy it...baby
Drugs can't buy it...baby
You can't buy it...baby

Now...
Hear this
Pay attention to me
'Cause I'm a rich white girl and it's plain to see
I got every kind of thing that the money can buy
Let me tell you all about it
Let me amplify
I got DIAMONDS
You heard about those
I got so many that I can't close my safe at night in the dark
Lying awake in a sick dream

I believe that love alone might do these things for you
I believe that love alone might do these things for you
I believe in the power of creation
I believe in the good vibration
I believe in love alone yea yea

hide and seek

(sem referências)

de volta e melhor que nunca. (for the people that should know portuguese: back and better than ever!)-presunção e água benta...until i want.

"every sentence has its cost" (Maximo Park; one of my gods in earth even if my religion don't allow me to have idoles) and we have to assume it; -think before writing/ speaking or don't speak at all or speak... but assume it and it's eventually bad consequences.

We don't always mean what we say.
hate people that are always justifying and excusing themselves.

Physics: action and reaction. -Newton's third law. (why does it seem that everybody forgot about that; people in general, politicians in particular)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

orgulho ou self-respect?!

até onde vai o self-respect e onde começa o orgulho? ou onde acaba o orgulho e começa o respeito próprio.
não será obrigação nossa termos respeito próprio, que para alguns poderá ser orgulho próprio. não deveria o respeito próprio ser o último a perdermos? sem falar em situações limite não deveria haver um limite ou um limite de zero de tolerância a falta de considerações, de respeito, de educação? na vida pessoal e profissional? deveremos ser tão robotizados a ponto de ignorar ou "servir a vingança fria". e não estamos a guardar lixo? a conspurcármo-nos? e por que é que nem sempre -certas pessoas, onde infelizmente me incluo- temos a resposta certa, a nossa defesa, o nosso contra-ataque e deixamos que isso mine a nossa vida. ser racional acima de todas as coisas...mas isso não é um ser-humano...haverá coisas mais importantes do que o respeito por nós próprios e obviamente pelos outros.

(...o desfazamento da realidade leva a alienações...)

tanto fel. tanta infelicidade contida. tanto sujidade.
uv desinfecta. tragam o sol. tragam água. tragam lixívia. tragam o que quiserem, mas alguém mi ajuda a lipar a sujera.

estou mergulhada na negridão
e na negridão apenas a ausência de luz
quem me traz uma lanterna
alcançar aquela luz que sei que existe
já a vislumbrei
por onde andará

e vi a lua
o reflexo da luz
por isso sei que existe
aquecer-me-ei nesse conhecimento
e quando não houver mais nada
também já lá não estarei

mas agora parece tão lá em cima
tão inalcansável
e por aqui os seres rastejantes
e rastejo com eles
mas também vislumbro dois ou três pirilampos
e com eles voarei
na esperança de um dia alcançar a luz (eterna; eterno apenas o teu olhar quando me olhas e o teu sorriso quando sorris)

rais' parta os/ as namorados/as dos nossos amigos

eu não me importo que não gostem de mim.

se pudesse escolher, talvez, escolhesse que gostassem. Mas
FODA-SE CARALHO (logo eu que nem uso estes palavrões e que até me incomodam)

importo-me e MUITO com faltas de educação/ consideração.
que não se dêem ao trabalho de fingir -e não me refiro a serem "falsos", que aí é pior a emenda do que o soneto- que não desgostam de mim ou até que lhes sou indiferente; não, às vezes -para mim- não é mau ser indiferente, é até uma valiosa qualidade-; que pelo menos eu tenha a merecida consideração de fingirem que me suportam.

FODA-SE O GAJO.

porque é que temos que aturar os namorados das nossas amigas (ou as namoradas/ mulheres/ apêndices dos nossos amigos).
e se nós (às vezes até fazemos o esforço de ser simpáticos) porque é que os filhos da mãe e do pai, sou tão CABRÕEZINHOS?

pois com este foi a minha última (terei tido alguma?! terei sido eu que o provoquei?! POR FAVOR E, não arranjes desculpas para o cabrão do betinho mal-educado)tentativa de ser a pessoa (que até me considero) simpática e bem-educada. QUE ELE SE FODA. QUE ME IRRITOU TANTO QUE ATÉ MERECEU UM POST. agora só no casamento e só pela minha amiga.

(apercebo-me agora; (bolas que a miúda é lenta!) que um blog pode ser bastante catártico. era tê-lo lá sempre, naqueles momentos, em que as únicas palavras que parecemos ter aprendido são "Vai-te foder. de onde é que eu te conheço"

já vomitei. ou terá sido cagado.
rai's parta o raio do moço que me instilou estas merdas de "sentimentos" (?!)

e de resto afinal o que é o amor?!

com os agradecimentos a uma "Engonha";

"The Mess of Love" published around 1929. David Herbert Richards Lawrence (11 September ..."


Love is indeed a mess; but thank god i don't know what it is!

Valham-nos os poetas que fingem que sabem alguma coisa.

"...til the cops come knockin'"

erotismo ou pseudo-crónica?

"Dizem" que temos -nós, os portugueses- pouca/ má escrita erótica (basicamente) porque a nossa língua é rígida. we could laugh now!
-Não acredito. isto é, talvez não subscreva.
porquê?
porque...(não sou linguista nem coisa que o pareça e posso, neste blogue e na nossa democracia, cometer os erros que me aprouver; falo dos erros de conteúdo linguístico e de conteúdo)...porque, concerteza que o francês é uma língua tão rígida quanto o português e (pelo menos) o Sade (que ainda não li...e por isso, não sei muito bem do que estou a falar) deu-lhe a volta. depois tínhamos uma Cidália que escrevia em português e na minha imodesta opinião dava-lhe bem a volta. Eles também falaram do Cesário e também esse é um bom exemplo.

Do erotismo e não da pornografia, se não temos os termos poderíamos inventá-los e mais uma vez, na minha imodesta opinião, o erotismo está mais naquilo que nós -os leitores- sabemos que está lá mas que não vemos. e sem ser "rasca" e com uma boa dose de imaginação, criatividade e talento, muito se poderia fazer com a língua portuguesa -we can laugh again.

De resto, somos pudicos. ainda que pseudo. pseudo-puritanos. o "kinsey" no nosso Portugal ainda teria muito trabalho pela frente. faz-se mas não se fala. e há-de que os outros vejam que o fazemos!! "eu senti vergonha por estar a pegar naquele suplemento", isto é, por outras pessoas me estarem a ver pegar naquele suplemento, e como não sou "casada" tenho vergonha quando vou à farmácia e peço "contraceptivos" (senti-me uma politicamente correcta); os homens ainda são uns sedutores, nós -nós as mulheres- ainda somos umas putas. ainda, tantas vezes, ele há os assuntos de homens e os da mulher. -que vergonha, e tenho que compactuar com isto?! ou isolar-me?! portugal é um país de aldeias e quem discorda do socialmente aceite, ou é rico ou excluído. ou, faz parte do "mundo das artes", não que esse não seja tão estigmatizante como o resto. apenas o são, eventualmente em sentidos diferentes. mas uma pessoa é uma pessoa. e tirando na adolescência, porque é ainda tão "importante" sentirmos-nos incluídas num grupo, onde "há-de quem manifestar opinião diferente ou for honesto".

Todos -pronto, talvez não todos- estão contentes -mesmo os que se consideram infelizes e miseráveis- com as suas vidinhas. -Ninguém quer mudar. (Seremos todos velhos do restelo?, compreendo a necessidade de pertença e estabilidade; também eu tão pesadamente a sinto). haverá "condições" para nos apaixonarmos? haverá alguém ainda que se permite apaixonar -excluo desta quase-interrogação-retórica as ainda pessoas dos 14, 15 aos 21, 25 anos-? nunca há condições. acontece se se permitir que aconteça. e no cenário mais infeliz, não acontece.
mas "what love got to do with"; poderá não ter nada a ver com o erotismo ou com a pornografia. mas é bem mais erótico quando tem. bem mais humano(?).

Didn't you dig the way I rubbed yo back girl
Wasn't it cool when first I kissed yo lips
Was it enough to penetrate yo dark world
Or were you embarrassed about the way you freaked
Well I wanna hold you
I wanna know you baby
If it's alright

1 - Gonna take you in the room suga'
Lock you up and love for days
We gonna be rockin baby
Till the cops come knockin
Pappa gonna have to leave
A message on the telephone baby
There won't be no stoppin' me
Till the cops come knockin'

Six on a Thursday night and you be jonesin baby
For a brother to hold you tight and keep on goin
Last lover came and went
Didn't even hug n' kiss you n' caress you
Gimme a call it's cool the M's all open
Im open wider than oceans
I'll be your lotion
If it's alright

Gonna take you in the room suga'
Lock you up and love for days
We gonna be rockin baby till the cops come knockin

Maxwell, "...til the cops come knockin'"
http://www.sing365.com/music/lyric.nsf/Till-The-Cops-Come-Knockin'-lyrics-Maxwell/AF4B77434F10C32D48256A4B000780CC




"And giving yourself to me can never be wrong
If the love is true
Don't you know how sweet and wonderful life can be
I'm asking you baby to get it on with me
I ain't gonna worry
I ain't gonna push, won't push you baby
So c'mon, c'mon, c'mon, c'mon, c'mon, baby
Stop beatin' 'round the bush
Let's get it on
Let's get it on
You know what I'm talkin' 'bout
C'mon, baby
Let your love come out"

Marvin Gaye, "let's get it on"
http://www.stlyrics.com/songs/g/gayemarvin14982/letsgetiton400424.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

"fatalismo muçulmano"

"...Era o fatalismo muçulmano. Nada desejar e nada recear...Não se abandonar a uma esperança -nem a um desapontamento. Tudo aceitar, o que vem e o que foge , com a tranquilidade com que se acolhem as naturais mudanças de dias agrestes e de dias suaves. E, nesta placidez, deixar esse pedaço de matéria organizada que se chama o Eu, ir-se deteriorando e decompondo até reentrar e se perder no infinito Universo...
...a inutilidade de todo o esforço.
...
-Se me dissessem ...estava uma fortuna... à minha espera, para serem minhas se eu para lá corresse , eu não apressava o passo...
E ambos retardaram o passo, descendo para a Rampa...
...Com efeito, não vale a pena fazer um esforço, correr com ânsia para coisa alguma.
...
...uma esperança, outro esforço:
-Ainda o apanhamos!
-Ainda o apanhamos!

...os dois amigos romperam a correr desesperadamente pela Rampa..."

Eça de Queirós, Os Maias, Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"Eu já não sou eu"

(isto foi depois de uma das nossas discussões; para o AMS)


"Mas aquele vaguear sem rumo pela nossa grande América
modificou-me mais do que julguei.
Eu já não sou eu.
Pelo menos não o mesmo eu que fui
."


The Motorcycle Diaries
Realização: Walter Salles
Intérpretes: Gael García Bernal, Rodrigo De la Serna, Mía Maestro, Mercedes Morán, Jorge Chiarella
EUA/Grã-Bretanha/Argentina/Chile/Peru, 2004
... with executive producer Robert Redford...

"Mas não é necessário conhecer - ou partilhar - os pontos de vista de Guevara para nos relacionarmos com este filme, que é sobre dois amigos que julgavam partir numa aventura de uma vida que acaba por se tornar uma odisseia que os mudará para sempre."
http://www.cinema2000.pt/ficha.php3?id=4350

"code inconnu"


sometimes we use the same words, speak the same language and yet we couldn't understand less.

most of the people are not interested in knowing other people; maybe we are interested in meeting them but most of the time not in knowing. and if we are "ongoing projects" how can we want to know other people. -well, we can. we can at least try. but it's much easier to assume we know them, to judge, to use codes (that so many times don't match the reality but as long as it doens't hurt us, it's ok). it's the mother of your friend, it's your friend, it's the person that works at the, it's the good and the bad person (i'm convinced we are all simultaneously good and bad people) ...(doesn't matter. we will rotulate them because it's too hard work to get to know them and then who cares, will it makes happier, will it gives a bigger house, a better good looking and richer husband, will it "makes us feel better"? -provably not, provaly yes; we never know until we do...and that's a high risk job, bad paid and time consuming). so we keep treating people as if we know them and most of the times it's just fine. you don't really care about there grand-children, their nephews, their jobs...and you can see they don't care about you at all. well, maybe if they can use you as a topic to discuss with "other friends".

...

-although i said that all people are good and bad there are two main different types of people. that is based on "your own perspective". the people that make you feel better and special and that make you want to grow better and the others...despisable people, that make us (do they?, or is it we that feel that way??) worthless, just one more, a thing without much interest. those are not worthing space here...

CODE INCONNU
Realização: Michael Haneke
Intérpretes: Juliette Binoche, Thierry Neuvic, Sepp Bierbichler, Ona Lu Yenke
França, 2000

"Let go"

http://www.youtube.com/watch?v=xgcIpKL86Jk

drink up, baby down
mmm, are you in or are you out
leave your things behind
'cause it's all going off without you
excuse me, too busy you're writing your tragedy
these mishaps
you bubble wrap
when you've no idea what you're like

so let go, jump in
oh well, whatcha waiting for
it's alright
'cause there's beauty in the breakdown
so let go, just get in
oh, it's so amazing here
it's alright
'cause there's beauty in the breakdown

it gains the more it gives
and then it rises with the fall
so hand me that remote
can't you see that all that stuff's a sideshow

such boundless pleasure
we've no time for later now
you can't await your own arrival
you've 20 seconds to comply

so let go, jump in
oh well, whatcha waiting for
it's alright
'cause there's beauty in the breakdown
so let go, just get in
oh, it's so amazing here
it's alright
'cause there's beauty in the breakdown

http://www.lyrics007.com/Frou%20Frou%20Lyrics/Let%20Go%20Lyrics.html

domingo, 14 de fevereiro de 2010

i'm with the blues

(or at least I like that expression; nop, i mean yes, i do like the expression but maybe i really am with the blues. or is it something worst, because the music doesn't sound that good; music will set you free -something like that_almost famous)

i'm just drunk
although i haven't been drinking

can i delet this after posting?!
because now i just feel like writing and posting
like masturbation
like a bad orgasm
how can an orgasmo be bad
if it was bad it wasn't an orgasm
if it was an orgasm it can't be bad
in philosophy (i think we could call that) a silogism
but we miss something to have a silogism

enough for today

fuck legendary tiger man

http://www.youtube.com/watch?v=H4hootugHBA

as legendary tiger man would say -or not- "Fuck" St Valentine "i GOT THE BLUES".

and i do like St valentine
just can't stand the people that are all about it (specially when you don't have a special one and even if you did would you need to see all the robots to recall you have someone you should be "gifting"?!)
but it's a day about love...and we are all about love!!!

Cocker

(who the fuck is called Cocker?!)

yesterday, on the radio, unchain my heart; some nostalgy which provably means i'm getting old...(a woman has right to her privacy, even when it's her choice to make a diz que é uma espécie de diário big-brotheriano ficcionado)...and maybe corny...but no one is perfect...even me in my...

Unchain my heart let me go my way
...

and you don't care a bag of beans for me

Unchain my heart set me free
Joe Cocker

sábado, 13 de fevereiro de 2010

reciprocidade

recalcamentos,
inseguranças,
consideração versus desconsideração,
socialismo e aristocracia,
socialismo para os outros,
intragabilidade, prepotência, insegurança (falava de mim, não de ti minha amiga)
erotismo
água
sopa, buh
saudade?! dia dos namorados
humildade e self-respect e auto-segurança
"cigarettes and chocolate milk" -hoje sem cigarros e o chocolate sem o leite e o leite sem o chocolate
tu e eu e tu não estás aqui e eu não estou aí e nem sequer sei se queria estar aí ou se queria que estivesses aqui, mas sim queria estar deitada no teu abraço, de como é que se chamava aquela posição, tu a abraçares-me e eu de costas para ti. terá sido esse o erro. eu de costas. agachados um no outro. a perfeição existe. ou. pelo menos, existiu. e choro. e não acredito no choro. será que ainda te amo? será que algum dia te amei. e já te disse quero estar com outro e quero que estejas com outras. depois, se tiver sido amor, se for amor...resiste, não é. e talvez não seja. foder contigo. fazer amor contigo. agora, não pode ser. só se for foder, meu amor. só isso não nos matará outra vez. quantas vezes já morremos

"Is this just a silly game
...
how can i explain myself
as painful as this thing has been
I just can't be with no one else

See i know what we got do
you let go and i'll let go to
..."
Lauryn Hill

"mata-me outra vez..."
ornatos violeta

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Assédio Moral no Trabalho

"...que é prática comum de toda a organização que faz tábua rasa à legislação geral de trabalho, ...e aos direitos mais elementares dos cidadãos / trabalhadores... (...)considero que todos estes Senhores que praticam Assédio Moral são criminosos na natureza das palavras e dos actos que instigam e proferem contra os ... funcionários, valendo-se naturalmente do facto de ainda não estarem criados instrumentos na legislação Portuguesa que filtrem, exponham, punam eficazmente e erradiquem definitivamente este tipo de atitudes abusivas de quem exerce o poder nas organizações.

(...) para acabar com este flagelo da tortura mental nos postos de trabalho. O Assédio Moral sofisticado como se apresenta, está cada vez mais difícil de provar em tribunal, o que se passa nos locais de trabalho é considerado tabu, devido em parte á actual conjectura do mercado de trabalho e á conivência de alguns funcionários individualistas que acham sempre que a melhor posição, no que não lhes diz respeito é a de ficarem calados ou mesmo inclusive de colaborarem para agradar aos superiores e comprometerem definitivamente quem está a ser alvo deste tipo de ataques. Conheço estas técnicas, senti na pele os efeitos destes cobardes ataques humilhantes,...

(...)Este é um tema que afecta milhares de pessoas activas no universo laboral e merecia uma abordagem mais profunda a nível nacional. ... (...) adopta e incentiva a prática de atitudes opressoras obrigando os seus funcionários a viver diariamente um desgastante ambiente de assédio moral em que as pessoas mais resistentes lentamente se transformam em autómatos insensíveis, sem iniciativa, sem respeito pela sua própria dignidade e a dos outros. ... é comum ouvir-se dizer que isto agora é normal em todo o lado e que é preferível suportar tudo isto do que não ter emprego algum. Eu respondo a estes senhores de que sou defensor da conservação do emprego sim, mas com regras sem humilhações e com respeito pela dignidade e personalidade de cada um.

Não há dinheiro nenhum que pague o equilíbrio e a sanidade mental de cada pessoa. Os profissionais de saúde conhecem bem esta realidade pelo relato dos doentes que os procuram, o médico de família é o confidente eleito destas vítimas que se refugiam na baixa médica para conseguirem temporariamente fugir destas perseguições. ...cada vez com mais exigências, ameaças e sobrecarga de trabalho, desrespeito pela dignidade humana,...

... aplicam a politica do: -Podes trabalhar aqui, fazes o trabalho na quantidade e nas condições que te mandarmos, mas se reclamas lixas-te! São estas precárias circunstâncias de trabalho que me confundem. Como reagir? Decido levantar os braços ou baixar os braços? Desisto de trabalhar? Contribuo para a percentagem de desemprego? É que a vida está tão difícil para quem trabalha como para quem não trabalha! ...acordem para a realidade de quem precisa de trabalhar."


Manuel Cabrita, Porto. 10.02.2010 21:17

if you can´t see me...

...don't bother looking at me

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

«Relatório Kinsey»

"Kinsey" (2004 - 113m)
SINOPSE
NOMEADO PARA 3 GLOBOS DE OUROIncluindoMELHOR FILME
Liam Neeson protagoniza este filme no papel de Alfred Kinsey, um homem movido por paixão pela ciência e ímpeto pessoal em investigar o elusivo mistério da sexualidade humana.Laura Linney arrecadou uma nomeação para o Óscar® de Melhor Actriz Secundária pela seua fascinante interpretação da mulher, livre de pensamento, de Kinsey.Este provocador drama ousa levantar o véu da vergonha de uma sociedade em que o sexo era escondido, o conhecimento considerado perigoso e falar sobre o assunto era o derradeiro tabu. REALIZADOR Bill Condon INTÉRPRETES Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow, Oliver Platt, Tim Curry.

http://www.dvdpt.com/r/relatorio_kinsey.php


João Lopes (joaol@mrnet.pt)

O texto seguinte foi publicado no jornal Diário de Notícias a 10 de Fevereiro de 2004. De que falamos quando falamos de sexo? Para o investigador Alfred Kinsey (1894-1956), havia um problema a resolver antes mesmo de tal pergunta. Ou seja como pôr, efectivamente, as pessoas a falar de sexo? «Relatório Kinsey», o filme de Bill Condon («Deuses e Monstros») é, antes do mais, sobre essa dificuldade, ao mesmo tempo científica e ética, de encontrar um terreno comum a partir do qual seja possível descrever as práticas sexuais. Vale a pena sublinhar que não estamos face a uma personagem mais ou menos "especializada" e esotérica. Nada disso com a publicação do célebre "Relatório Kinsey", em 1948, Alfred Kinsey passou a ser uma figura de referência, integrando o imaginário de toda uma geração americana, precisamente daqueles que, no pós-guerra, assumiram a paternidade dos baby boomers. O filme é a história da investigação de Kinsey, não apenas como exercício científico, mas também como processo de auto-análise das suas origens familiares ultra-conversadoras. E não deixa de ser irónico que isto aconteça no interior de uma cinematografia na qual a "visibilidade" do sexo sempre foi uma questão institucional mais ou menos complexa (para nos ficarmos por um dos mais recentes exemplos, lembremos as polémicas de 1990 em torno do lançamento de «Henry & June», de Philip Kaufman). «Relatório Kinsey» consegue uma proeza a que apetece chamar regressiva. Que é como diz mostrar que a questão dos interditos visuais nunca é separável da ordem da fala e dos modos colectivos (familiares, sociais, institucionais) de gestão da palavra. Daí o peso decisivo das notáveis interpretações de Liam Neeson e Laura Linney no casal Kinsey. Eles conseguem colocar em cena as dúvidas e as perplexidades de dois cientistas que descobrem a fala como paisagem "esquecida" de todas as barreiras sociais de percepção da sexualidade. Nesta perspectiva, «Kinsey» é um filme genuinamente didáctico que sabe resistir ao simplismo televisivo dos nossos tempos não basta uma relação "liberal" com as imagens para conhecer o mundo. Cada imagem é sempre aquilo que com ela dizemos (ou calamos). Mesmo se for de um sexo. Aliás, sobretudo se for de um sexo.
http://www.cinema2000.pt/ficha.php3?id=4610

apeteceu-me falar contigo. tenho saudade de uma imagem, concepção -que talvez nem exista- mas, que por momentos "me divertiu". mais do que divertir- talvez. mas é importante saber o que se quer. isso é sempre importante. e é tão ou mais importante quando duas pessoas se aproximam. se querem o mesmo. se querem caminhar na mesma direcção. e nisso, fomos -ou não- mestres. tu disseste o que querias. eu disse o que não queria. não queríamos a mesma coisa. e não falando, particularmente, de nós, essa abordagem pode levar a - a quê?!- a que se perca o essencial...e no fim de contas, os caminhos talvez até se cruzassem. já te disse que não falo do nosso caso. no nosso caso...era óbvio que não seguíamos o mesmo sentido. é que precisamente "aquilo que te mete medo", talvez seja exactamente o que procuro. -e daí não sei, mas no entanto, esse é um caminho que neste momento me parece seduzir...

e tu eras tão sexual. não é que eu não o seja. mas...e o amor onde é que fica?! de acordo com kinsey esse não é científico, logo não mensurável...e por isso fica de fora.

-feelings, love, sexual attraction, sex, pleasure, emptiness, meaning, freedom, enlightenment, fear, willing, jump, behaviour, masturbation, loneliness, finding, knowledge, experimentation, uniqueness. UNIQUENESS! UNIQUE.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

laissez faire laissez passer

António Barreto já foi uma homem de ideias, sociólogo, que eu admirei bastante. apenas utilizo o passado porque, ultimamente, não tenho lido nada dele.
quando lia, concordando a maior parte das vezes mas nem sempre, sempre lhe reconheci visão, inteligência, independência, ...e por isso, dou-me ao direito e à "liberdade" de publicar neste blogue um extracto que um amigo me enviou, que é pertinente e que merece destaque...

António Barreto, no Público de 6 de Janeiro de 2008

"NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo..."



Infelizmente, e não é em tom de fado, embora sem banda eu ouça a música, que o sentimento de impotência, de laissez faire laissez passer, grassa por estas bandas. será medo? -decerto nalgumas pessoas (penso que poucas...ou será muitas?; aquele medo que já se entranhou e por isso já nem se reconhece como medo); será resignação? ah, velho fado. com é possível ainda nos dias de hoje se ouvir exclamar "está se armar porque é professora" e no entanto "tudo isto é triste tudo isto existe", e, do meu ponto de vista, o pior não é a exclamação. sim as razões, as causas são importantes.
como é que se chegou aqui? serei eu uma cínica já empedernida ou uma utópica ingénua ou oscilarei? não terá sido assim, de um momento para o outro.

e onde, se é que algum dia, estivemos despertos.
-é tão difícil ser-se independente.
-vêm-se coisas em que evoluímos-mas o "essencial é invisível aos olhos" e se não o fosse será que se via alguma coisa?!
não vou dizer que estamos pior do que nos tempos dos meus pais. NÃO É VERDADE. mas nestes últimos 30 anos o que é que fizemos? além das rotundas? além da democratização do ensino...que muitos pais (e alguns filhos) julgam agora ter sido um desperdício de tempo, energia e aquilo que nos mais fala -a nós aos ainda pobres; nem sequer pobres de passar fome, embora haja ainda muita gente a passar fome, neste nosso belo país, onde também desfilam porsches-, na realidade "nua e crua" que fala a quase todos os seres humanos que tenho conhecido, o dinheiro. e que democratização de ensino é que se fez? estimulou-se o aprender a pensar, aprender a analisar a realidade, ...?
e isso não seria feito até aos 14, 15 anos?
e porque é que trabalhar nalgumas áreas é considerado "exploração infantil", mas passar-se 10 horas num estúdio a gravar, não é?
saí do tema, não foi? talvez tenha sido.
...mas com a retórica adequada e o tom certo, quem é que iria reparar?! e mais importante ainda, quem é que iria tentar mudar alguma coisa? quem é que iria mudar?
retórica barata. talvez. mas não se percam na minha retórica. olhem e vejam.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

"Manda mas é vir mais um cafézinho"




"Mas é na mesa do café que toda a acção fica"

Da weasel no seu melhor! oh glórios tempos. seria da minha juventude?


Toda a gente critica o telemóvel do vizinhoMas no fundo toda a gente queria ter um igualzinhoToda a gente grita: todos diferentes todos iguais!Mas se calhar há uns quantos bacanos a maisToda a gente quer ser solidáriaMas na hora da verdade toda a gente desaparece da áreaToda a gente quer ser muito modernaMas a tacanhez essa há-de ser eternaToda a gente quer fazer algo de originalAcabando por copiar aquilo que acham originalToda a gente repara que acabo duas frases da mesma maneira(se for esse o caso toda a gente caiu na ratoeira)Apenas quero confirmar se estou a receber a devida atençãoDa parte de toda a gente que ouve essa cançãoToda a gente precisa de parar e relaxar um bocadoE eu, como toda a gente, já ‘tou stressadoRefrão:Pego no microfone e faço disso o meu talentoPor fora, por dentro, mostrando o meu rebentoSuperficial, composto, directo e indirectoTá-se cool e tá-se bemEntrega-te ao meu som é agora o que convémToda a gente criticaToda a gente tem muita pica,Mas é na mesa do café que toda a acção fica,Não há dinheiro que pague este sozinho…Manda mas é vir mais um cafézinhoToda a gente até compra camisaMas dessa treta ao fim ao cabo já ninguém precisaToda a gente fala da situação em TimorMuitos para ganharem algo, e muito poucos por amorHá quem costume falar de revoluçãoMas a revolução não vai ser transmitida na televisãoEla tem que acontecer dentro de cada umCaso contrário nunca chegaremos a lugar algumHá quem queira resolver os problemas do mundo inteiroDe uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiroMas enquanto se perseguem tão nobres ideaisEsquecemo-nos de limpar os nossos quintaisTentamos combater todos os males da terraQuando afinal é na nossa casa que começa a guerraToda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agirVirgul – dá-lhe a seguir

http://www.lyrics007.com/Da%20Weasel%20Lyrics/Toda%20A%20Gente%20Lyrics.html




Luz e um rumo...









"a relíquia"


Sobre a nudez forte da verdade - O manto diáfano da fantasia
A Relíquia - Eça de Queiroz

e por falar de verdade e porque é um assunto realmente grave, como anda a nossa democracia.
parece que nos passa ao lado e no entanto qualquer dia cai-nos em cima...
não fosse a merda dos nossos problemas em que vivemos atolados e talvez víssemos mais do que um burro com o freio...e no entanto, tal não parece passar de desculpas.
e nenhum de nós tem desculpa...e não são eles os culpados. somos nós todos os responsáveis.

passion or fashion

"palavras...levam-nas o vento"

There's a brand new dance
but I don't know its name
That people from bad homes do again and again
It's big and it's bland full of tension and fear
They do it over there but we don't do it here
...

http://www.oldielyrics.com/lyrics/david_bowie/fashion.html


http://www.lastfm.com.br/music/David+Bowie/_/Fashion