quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cântico Cinzento

Nem a propósito; esta semana (8Nov2009) Isabel Leal escrevia no NM:

“Se a vida fosse a preto e branco era tudo mais fácil. …
Mas, como não é, temos de, enquanto indivíduos, aprender…gerir a incerteza, …aprender a ler nas entrelinhas…
Temos de descobrir quem somos, numa encruzilhada em que todos parecem ter opinião, saber quem são e para onde vão.
…desenvolver autonomias relativas. …
Ocupados como estamos nas nossas vidinhas atribuladas, temos pouco espaço mental para nos questionarmos sobre o que é essencial.
…o “não” é um organizador fundamental da personalidade humana e que é a partir da recusa que se dá o reconhecimento da diferença e o estabelecimento da individualidade, usamo-lo pouco, timidamente e por vezes mal.
Cada vez mais o clássico “sei que não vou por aí” parece ser a estrofe final de um lindo poema.

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