domingo, 23 de agosto de 2009

"ruminantes"

"às vezes, são os nossos pensamentos que nos constroem ou, pior, destroem.
Pensamentos tornados assombrações, como se fossem fantasmas maléficos...
...para exprimir pensamentos que, vivendo em nós, nos mergulham na inquietante estranheza de nem a nós nos conhecermos."
Isabel Leal in Psicólogo de serviço, NM, 26 Ag 2007

"mergulho numa realidade kafkiana"

"esta forma de viver correndo sem direcção, em que não se pode parar nem se consegue continuar;
... não devem fazer bem a ninguém.
...parece que nos arrastamos num estado de esquisofrenite crónica, ... em que a ambivalência é um estado de espírito, em que o sentimento de solidão e a angústia de desfragmentação fazem parte do nosso inefável quotidiano."

Isabel Leal in Psicólogo de Serviço, NM, 21 Jan2007

"Se o que se vai ouvindo com mais frequência são os queixumes sobre os estilos de vida frenéticos que tiram tempo para pensar ou, inversamente, o pensar demais, obsessivo e angustiado, às vezes percebemos que a possibilidade de pensar e os pensamentos que emergem por si ou construímos gota a gota são, em última análise, a essência da nossa humanidade. Seja isso o que for."

Isabel Leal in Psicólogo de Serviço, NM, 19 Ago 2007

Estes fragmentos/ extractos não pretendem descontextualizar os textos/ pensamentos de Isabel Leal; são fragmentos que o autor do post resolveu acoplar com o intuito de "construir" uma corrente de pensamento quase-própria, ou, simplesmente encontrou nas palavras de Isabel Leal palavras que para ele expressam uma realidade que ele não teria o mesmo talento para descrever.
Assim, há aqui um total respeito pelos direitos de autor.

"Faz-nos falta a simpatia"

“Faz-nos falta a simpatia ou, pelo menos, expressões com que a conotamos. Os sorrisos abertos a que chamamos francos, as perguntas que acreditamos mostrarem genuíno interesse, os comentários triviais mas gratificantes, …
Faz-nos falta a amenidade dos dias sem história que, só por isso, são simpáticos.

Sendo que, por si só, a simpatia é melhor do que a antipatia e que não tem incompatibilidade com outas, é capaz de valer o esforço de, pelo menos, tentar lá chegar.”

Isabel Leal in psicólogo de serviço, NM

sábado, 22 de agosto de 2009

"surtos de lucidez"

"Pior ainda...Chegar a um dia em que não conseguimos perceber em que é que a nossa forma de estar, rápida, intensa, sofrida, beneficia o que nos rodeia, os que nos rodeiam e dizemos significativos e, o mais estranho de tudo, a nossa própria existência."

Isabel Leal in psicólogo de serviço, NM

os amigos de infância

confesso. pensei neste post não pelas melhores razões, mas depois reflecti um pouco e também encontrei pontos positivos...

Um amigo de infância é, deveria ser (?!), como o nome indica, de infância. isto é, foi um amigo na nossa infância.
há os amigos de infância que cresceram connosco porém esses não são os nossos amigos de infância, embora assim os possamos apelidar. esses são simplesmente os nossos amigos.

-O crescimento implica uma auto-descoberta, construção e reconstrução, mudança de paradigmas e consequentes dilemas. Há medida que a nossa maturidade aumenta, a nossa própria construção vai, idealmente, aproximar-nos connosco próprios.

-Da infância para a adultez, e ainda na adultez, há pessoas na nossa própria pessoa que se vão mutando, outras perdendo, morrendo, e ainda outras, que por força das circunstâncias ou não, se vão esquecendo.

-O crescimento é para muitos -é para mim- um processo nem sempre fluido ou pacífico. É um processo de conflitos.
-Durante o nosso crescimento lutamos muitas vezes por conseguir construir uma imagem que se assemelhe mais aquilo que gostaríamos de ver no espelho.
-Vencemos inseguranças, valores que julgámos vácuos, futéis, aculturamo-nos e construímos a nossa cultura.
-As inseguranças na infância podem ser açambarcadoras, demolidoras, sobretudo quando os outros parecem não se aperceber do peso que carregamos. Também o são na idade adulta...

-Assim, felizmente vencemos muitas das nossas inseguranças de meninice, que escrevendo parecem ser tão comezinhas mas que só nós sabemos o quão profundo nos afecta/ afectou.
-A menina gorda, a caixa de óculos, a magricela, a pobre, ...
"B continua linda como as fadas, mas ainda pesa toneladas"; original!
-Ultrapassámos alguns dos nossos mais temíveis fantasmas. Com o crescimento, às vezes, apercebemo-nos de que não eram assim tão temíveis ou que há outros bem mais assustadores, contudo os danos que aqueles causaram, se não se tiver forças para vencer podem ser incomensuráveis.

-Muitas vezes é o crescimento em direcções opostas que leva a que dois seres que outrora se amaram não mais se reconheçam e portanto, se fosse tudo racional! se afastem.

-Imaginem assim, o quão provável é que dois amigos de infância cresçam na mesma direcção.

-Alguns dos nossos amigos de infância, os que cresceram connosco, vão sempre fazer-nos falta. -ainda que possam fazer vir ao de cima os nosso fantasmas de infância mais temíveis que julgávamos mortos e que renascem com a mesma altivez!-; são eles que nos fazem sentir enraizados, que nos lembram das canções foleiras que gostávamos, das palermices que fazíamos e dizíamos, da nossa infantilidade, da nossa pequenez! das nossas inseguranças, de quem um dia fomos...embora...possam não se aperceber que essa pessoa já não existe. Existe outra pessoa. Outra pessoa que eventualmente até terá em comum muitas semelhanças com aquela que conheceram.
-mas esses, ainda assim, são os nossos bons amigos de infância.
por mais que tenhamos crescido em direcções opostas, a tal ponto de até já não haver o mesmo sinal de comunicação, por mais que já não os reconheçamos há sempre algo que nos mostra que aqueles são/ foram os nossos amigos. Há um carinho indizível. Uma sensação de que algo que nos fazia sentir seguros na nossa infância ainda existe. Pode não ser real...mas o que é o real?
-São aqueles, quase como a nossa família, quevamos querer sempre defender, acreditar que conhecemos o seu ser mais profundo, por mais que discordemos da sua maneira de agir.

-Depois há os outros. os outros amigos de infância. e foi até isso que motivou este post.
Para mim é aborrecido, um suplício, um dever que tenho que cumprir porque gosto de viver em sociedade (embora seja um ser bastante não-sociável).
Os amigos que nós conhecemos na nossa infância que que foram apenas isso, amigos de infância!!
Crescemos em direcções totalmente opostas e nenhum de nós acompanhou o crescimento do outro. Eu tendo a esquecer essas pessoas, embora reste sempre qualquer sentimento que não sei expressar. Porém há aqueles que teimam em nos colar à nossa imagem de infância, da criança que já existiu, mas que não existe mais e da qual até temos dificuldade lembrar. E falam connosco como se nos conhecessem!
-mas de onde é que eu vos conheço? que pretensão a meu amigo é essa? logo eu que são tão tão selecta nos amigos. Uma mão de amigos chega-me e já não é tarefa sempre fácil.
-Logo eu que valorizo tanto a palavra amizade como amor. que acho que as andam para aí a confundi-las com imitações baratas.
-e nós, eu, quase que revivo aquele papel outra vez. deixa-me avivar a memória para o desempenhar convincentemente. Logo eu, que não convenço ninguém.
-Logo eu que nem a mim própria me conheço, que me estou a tentar construir, a ser mais leal comigo própria.
-Vai-te embora. Fica com as tuas memórias de infância mas deixa-me recordar apenas as que recordo... e tu não estás lá.

e eu quero crescer. por mais doloroso que às vezes, tantas vezes, me seja.

"Um controlo serôdio"

"Dizer coisas, umas quaisquer, como exercício de afirmação, de opinião, de vontade de sistematização do pensamento ou de arrumação dos sentimentos contraditórios que, por castigo ou mera condição humana, parecem ter-nos, mais do que serem tidos por nós."

Isabel Leal in psicólogo de serviço, NM

"O pensador"

...
Eu não tenho nome
Eu não tenho identidade
Eu não tenho nem certeza se eu sou gente de verdade
...
Eu sou mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundo
Eu sou...
Eu não sou ninguém
...

Gabriel "O pensador"
http://www.lyricstime.com/gabriel-o-pensador-o-resto-do-mundo-lyrics.html

-podia até ser lírico, conotativo, existencial...
neste caso é uma dura existência, uma dura realidade, que muitos de nós -privilegiados- temos a sorte de não conhecer.
-tal não deveria implicar que nos petrificássemos e vivêssemos na nossa doce "política correcta".

-Por mim, estou farta de tentar ser "politicamente correcta"; nunca tive muito jeito (às vezes até acho piada; qual cena de cinema); estou farta dos "politicamente correctos". Estou cansada de futilidades e devaneios de meninos riquinhos ou aspirantes a tais;
Fala-se de crise de valores; Talvez todos nós estejamos a contribuir para tal. Talvez muitos de nós estejamos a desprezar a nossa liberdade ao não manifestarmos a nossa opinião, a nossa vontade, as nossas convicções menos levianas.

-Sou uma lorpa por natureza! uma pacifista. Tento a todo custo evitar conflitos...excepto...(sou naturalmente conflituosa...e isso quer dizer que para "evitar os conflitos a todo o custo", muitas vezes me aniquilo)...excepto...quando os provoco.

-Foi (pelo menos) a 3ª vez que insinuaram que eu estava a roubar, a planear roubar.
E a minha reacção?
De total indignação?!, de "armar um vendaval"?! de "rodar a baiana"?!
-Não. não foi. de uma das vezes calei-me, da 2ª chorei, na 3ª voltei a calar-me.

-Pois da minha "virtude", da minha honestidade, da minha integridade tenho eu total certeza (pelo menos enquanto tiver e ainda tenho).
-Se me batessem, deixaria eu que me batessem? daria a outra face? eu até sou cristã mas tenho a certeza de que retribuiria.
-Assim, como posso eu ter permitido que me lesassem de forma tão profunda e tivesse baixado os braços?
-"Quem não se sente não é filho de boa gente"; outra das minhas convicções profundas; tenho a certeza, é a de que os meus pais são boa gente!
-Assim sendo, que se foda a minha lorpice e se houver uma próxima, "partirei toda a louça". Não permitirei mais, quase indiferentemente, que me lesem no meu profundo ser.

-Há casos, em que a ausência de conflitos tem que ser ultrapassada porque há valores superiores que se levantam. Se perder amigos, se deixar de praticar o "politicamente correcto", talvez como consequência me ganhe mais a mim, talvez a humanidade ganhe mais dignidade e auto-respeito.
-Para mim a vida é curta. estou velha demais para me moldar a valores que todos dizem em crise.
-Decerto, a minha vida será como o final dos"maias", mas por mim Chega. porque "a liberdade tem mesmo um preço elevado"; muitas vezes não nos podemos dar ao luxo de o pagar; demasiadas vezes damo-nos ao luxo de não o pagar. um luxo que ainda se pagará mais. talvez mais tarde, mas com juros demasiado elevados.

-E agora expressões "politicamente correctas" que eu subscrevo!!
-ilustre desempregado;
-pobreza envergonhada;
-indigência iminente;

outras que demonstram a mais desavergonhada falta de honestidade
-inverdade, ...

-outras sobre as quais ainda não tenho uma opinião totalmente formada, mas que me parece que querem "doirar a pílula" (seja lá o que esta expressão quer dizer...se é que existe!!)
-invisual, ...

-o mais grave, para mim, no politicamente correcto não serão as expressões, ainda que essas sejam sintomáticas de uma "doença ruim", o mais grave é a atitude. uma atitude de assentimento, de não reflexão, de agradar porque sim, às vezes porque daí advirão benefícios.
-é "curioso e engraçado" quando publicamente se "julgam" os "exercicios de poder e de influência de poder", quando todos nós já assistimos ou até presenciamosimpavidamente no nosso círculo um pouco mais restrito de amigos esse exercício.

-Sou uma cínica?! Serei?! Sem falsas demagogias mostrem-me que sou.
-Ainda acredito, e penso que sempre acreditarei no ser humano, na pessoa. mais na pessoa individual do que no colectivo, embora gostasse de ver mais "colectivos de pessoas" a lutarem pelos seus valores. mais na pessoa que luta todos os dias do que no herói. embora utopicamente desejasse que todos ambicionássemos ser heróis ...e não o Cristiano Ronaldo.

-Estou desiludida? com a sociedade? comigo? com os meus amigos?

-"das cinzas renasce o homem"!

-e agora a letra completa, sem manipulações

Eu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaO meu sonho é morar numa favelaEu me chamo de excluido como alguém me chamouMas pode me chamar do que quiser seu "dotô"Eu não tenho nomeEu não tenho identidadeEu não tenho nem certeza se eu sou gente de verdadeEu não tenho nadaMas gostaria de terAproveita seu "dotô" e dá um trocado pra eu comer...Eu gostaria de ter um pingo de orgulhoMas isso é impossivel pra quem come o entulhoMisturado com os ratos e com as baratasE com o papel higiênico usadoNas latas de lixoEu vivo como um bicho ou pior do que issoEu sou o restoO resto do mundoEu sou mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundoEu sou... Eu não sou ninguémEu tô com fomeTenho que me alimentarEu posso num ter nome mas o estômago tá láPor isso eu tenho que ser cara-de-pauOu eu peço dinheiro ou fico aqui passando malTenho que me rebaixar a esse ponto porque a necessidade é maiordo que a moralEu sou sujo eu sou feio eu sou anti-socialEu não posso aparecer na foto do cartão postalPorque pro rico e pro turista eu sou poluiçãoSei que sou um brasileiroMas eu não sou cidadãoEu não tenho dignidade ou um teto pra morarE o meu banheiro é a ruaSem papel pra me limparHonra?Não tenhoEu já nasci sem elaE o meu sonho é morar numa favelaEu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaO meu sonho é morar numa favelaA minha vida é um pesadelo e eu não consigo acordarE eu não tenho perspectivas de sair do lugarA minha sina é suportar viver abaixo do chãoE ser um resto solitário esquecido na multidãoEu sou o resto do mundoEu sou mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundoEu sou o resto do mundoEu num sou ninguémEu num sou nadaEu num sou genteEu sou o resto do mundoum mendigo um indigente um indigesto um vagabundoEu sou o resto do mundoEu não sou ninguémFrustraçãoÉ o resumo do meu serEu sou filho da miséria e o meu castigo é viverEu vejo gente nascendo com a vida ganha e eu não tenho uma chanceDeus! Me diga por quê?Eu sei que a maioria do Brasil é pobreMas eu num chego a ser pobre eu sou podre!Um fracassadoMas não fui eu que fracasseiPorque eu num pude tentarEntão que culpa eu tereiQuando eu me revoltar, quebrar, queimar, matarNão tenho nada a perderMeu dia vai chegarSerá que vai chegar?Por enquantoEu sou o restoO resto do mundoEu sou mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundoEu sou o resto do mundoEu não sou ninguémEu não sou nadaEu não sou genteEu sou o resto do mundoum mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundoEu sou o restoEu não sou ninguémEu não sou batizadoEu não sou registradoEu não sou civilizadoEu não sou filho do SenhorEu não sou computadoEu não sou consultadoEu não sou vacinadoContribuinte eu não souEu não sou comemoradoEu não sou consideradoEu não sou empregadoEu não sou consumidorEu não sou amadoEu não sou respeitadoEu não sou perdoadoMas também sou pecadorEu não sou representado por ninguémEu não sou apresentado pra ninguémEu não sou convidado de ninguémE eu não posso ser visitado por ninguémAlém da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão daminha existênciaPor quê que eu nasci?Por quê tô aqui?Um penetra nesse inferno sem lugar pra fugirVivo na solidão mas não tenho privacidadeE não conheço a sensação de ter um lar de verdadeEu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigoMas eu queria morar numa favela amigoEu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaEu queria morar numa favelaO meu sonho é morar numa favela.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Humor e criatividade para afugentar a crise"

"Aplicando os conceitos do médico indiano Madan Katari, fundador do Yoga do Riso, que descobriu há 14 anos o poder das gargalhadas ao nível físico e emocional"


Os Monty Python descobriram há um bocadito mais!!

Desculpem o cinismo, mas...
Experimentem pagar salários decentes e é ver o humor dos colaboradores a subir em flecha.
-era só uma piada!!

-agora sem ironia, rir nunca fez mal a ninguém. e sorrir faz melhor ainda.
-já as "trombas" de muitos funcionários em atendimento ao público, como o riso, tb podem ser contagiantes...
...por isso...mais vale rir, mesmo com o desemprego a subir, mesmo com os maus salários, mesmo com algumas pessoas que infelizmente são chefes e que gostam de se armar em carapau de corrida, mesmo com o pequeno poder demasiadas vezes em acção, mesmo com as arbitrariedades, mesmo assim...
-não vale a pena virar a cara para o lado pq tudo isto existe, e não me venham dizer que sou uma pessimista. até posso ser, mas não é isso que se discute.
-tudo isto existe, pelo menos, para muitos...
...MAS eu ACREDITO que mesmo assim, mais vale um sorriso.
...mais vale (tentar, pelo menos) relativizar.
...e não é a infelicidade dos outros que nos faz feliz, disso tenho a certeza; mas talvez na nossa pequenez (somos humanos; rien a faire) vejamos alguma riqueza que possuímos e nunca nos tínhamos apercebido.
A vida é um bem demasiado precioso, para o desperdiçarmos com o que não nos faz viver.

-Agora pq é que aquelas empresas não aplicavam melhor o seu dinheirito?! (Estas modas na gestão!!)

-Não tem nada a ver...ou talvez tenha (?!) Fiquei dolorosamente consternada, atormentada (?!) com aquelas 2 senhoras, mãe e filha, que se suicidaram.
Porque é que ninguém as fez rir?!

"Enfrentar o desemprego"

-segundo Mario Alonso Puig: especialista em comportamento organizacional (e médico-cirurgião)

"Quem perde o emprego experimenta várias fases de adaptação à sua nova realidade.

1- A 1ª é o choque.
2- A 2ª é a negação, a pessoa tenta convencer-se a si mesma e aos outros que aquilo que aconteceu não pode ser real.
3-A 3ª é a raiva, onde uns se culpam a si mesmo, e outros ao mundo em geral.
Manifestações dessa ira são o ressentimento, a frustração, as condutas passivo-agressivas.
Esta é a fase mais negativa, quer para as relações interpessoais quer para o próprio bem-estar da pessoa, debilitando o seu sistema imunitário...

Para quem está a passar por este turbilhão de emoções, o especialista aconselha a expressar as emoções, pois "qdo alguém se sente escutado, aparecem os outros dois sentimentos que permaneciam ocultos: a tristeza e o medo, que não são senão a expressão da dúvida sobre a capacidadde de se adaptara a uma nova situação"

Uma vez que estas emoções tenham sido demonstradas, a pessoa experimenta uma grande serenidade, aceita que está de novo em jogo e pode começar a adaptar-se, remata Mario Alonso Puig."

em ExpressoEmprego; 10 Abril 2009

-dito desta forma, nem parece muito difícil, isto é, até parece menos doloroso. Vamos a pôr em prática?!

-Eu estou entre a 3ª fase e a penúltima! Já não falta tudo! Um copo meio cheio ou meio vazio, meus irmãos?! Meio cheio, era/ é a resposta correcta!

A bíblia dos "que procuram emprego/ trabalho"

Para os que, como eu, andam à procura de emprego
(é curioso e engraçado, em Portugal há uma expressão muito utilizada -por alguém que nunca deve ter sido escravo- "Há muita gente à procura de emprego pouca que quer trabalhar"; para esses o meu Vão à merda!
...há uns anos/ séculos atrás, chamava-se escravatura; actualmente chama-se ganhar experiência/ colaboração (in)voluntária)
o ExpressoEmprego é uma espécie de leitura dominical obrigatória.
(não que adiante de muito uma boa parte das vezes, mas é preciso ter os olhos bem abertos.

Deixo aqui um resumo (com respeito aos direitos de autor, Cátia Mateus) de onde me parece que se pode retirar algo de útil. Sim, é sempre bom senso. Sim, nunca é nada de novo! mas é imperativo que vejamos sempre algo de novo no velho!!

Este texto era aplicado ao curso de Marketing. Vou descontextualizá-lo.

Barómetro das profissões:
-analisa as oportunidades profissionais na área (através de anúncios publicados no ExpressoEmprego;
-uma ferramenta que (segundo o Instituto Português de Administração e Marketing) ajuda os jovens recém-licenciados a ESTRUTURAREM devidamente um plano de ABORDAGEM ao MERCADO
que lhes permita ter SUCESSO na tarefa de CONSEGUIR EMPREGO

...características pessoais dos candidatos
-bom relacionamento interpessoal,
-facilidade em comunicação,
-capacidade de trabalhar em equipa,
-auto-confiança (qdo não se tem...simplesmente não se fala dela; "olha ao que eu digo e não ao que eu faço"; por outro lado deve trabalhar-se no sentido de a "ganharmos")
-ambição
toda a gente é ambiciosa; uns mais do que outros; mas todos o somos; afinal todos queremos viver bem/ melhor; por isso, lembrem-se sempre de salientar esta; excepto qdo... em certos casos...esta parece ser conotada com o demónio chamado capitalismo; por isso à que ter atenção; os (pseudo-) intelectuais são os que mais se horripilam com tamanha desumanidade!! "penso eu de que")
-capacidade de resolução de problemas,
-facilidade de integração.

Boa sorte para todos e obriguem-se a aniquilar a ansiedade!