segunda-feira, 9 de agosto de 2010

blame canada (non sense)

Há autores que dizem que um personagem foge ao seu controlo. Na minha tonta opinião, esse é o caso de Deckard. ou o autor (leia-se realizador) ainda não sabia se queria que ele fosse um "humano" ou um humano com limitado curto tempo de vida ou então Deckard escapou-se-lhe. ou não quererei eu ver que ele o é?
-bem, já vi o filme pela 2ª vez. desta feita, com a "visão moldada" para que ele o fosse. uma máquina humana. e ainda assim. não consegui ver. vi alguns indícios que apontariam que outras pessoas o julgavam um "não-humano". poderá ele ser? ficar-me-ei pela minha confabulação?

O filme. vi-o depois de Inteligência Artificial, depois de I robot (!), depois de, depois de 28 anos. parece tanto e no entanto tão pouco. e nos 80, os 2000 pareciam tão distantes. revolucionário? -será, talvez. numa altura ou não em que ainda faz sentido. a humanidade. discutir/ reflectir o que nos faz humanos. e assusta-me (?!) mais que cada vez mais se pretenda um humano robotizado e não o contrário. e de resto talvez seja isso que é reflectido naqueles filmes. eu sou da geração x (!!). não li os livros. não fiquei com vontade de ler os livros, mas ainda bem que alguém os escreveu e que esses foram para a "grande tela"; nos dias que correm cada vez mais pequena e já não tela. perde-se o ritual, a envolvência e a magia...e um pouco da humanidade do cinema!!

"I want more life father...
...the facts of life..."

Blade Runner, 1982, Ridley Scott, quase assombrante Rutger Hauer, fantástico guarda-roupa de Rachael

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