sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O sucesso dos outros ou a nossa frustração

O sucesso dos outros parece lembrar-nos, evidenciar-nos, onde nós falhámos. a comparação é (quase) inevitável, mas se não servir de alavanca não tem qualquer propósito útil e é apenas destrutivo.

mas, afinal o que é o sucesso?
de que forma o definimos? -por comparação, imagino.
por comparação com aquilo/ aqueles que julgamos terem trilhado um caminho semelhante e que "no fim" chegaram à meta. e nós não. perdemo-nos por "becos lamacentos" e vislumbramos o sucesso dos outros. e esses outros, parecem estar lá apenas para nos mostrarem que nem sequer imaginamos onde está a meta. se apenas lá estão para isso, para quê olhar sequer para eles.

abstracção daquele que foi um caminho comum. eles -os outros com sucesso, ainda que esta autora ainda não tenha uma definição ou sequer concepção do que isso é- seguiram o seu caminho e se já não caminham connosco e já atingiram a sua meta porque insistem em -ou seremos nós que insistimos?, creio mais na última- porque insistimos em olhar para o seu trajecto ou porque teimam eles em que o seu caminho é o nosso caminho.

um percurso que se faz caminhando. não podemos permitir que a frustração de não termos atingido aquela meta nos bloqueie o nosso caminho. que nos bloqueie. saber quando ouvir. saber quem ouvir. ouvir a "Voz interior"; sobretudo, escutar a nossa voz. um trajecto de realização e sucesso pessoal. sem comparações. por mais difícil que nos parece. caminhar. "chega-se mais longe quando não sabemos qual a meta" (qq coisa assim, e não sei quem foi o filósofo ateu que a disse)

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