terça-feira, 12 de janeiro de 2010

rostos

"Até que grau de distorção um indivíduo continua ainda ele mesmo? Durante quanto tempo um rosto querido que se afasta na doença, na loucura, no ódio, na morte, continua ainda reconhecível? Onde está a fronteira além da qual um "eu" deixa de ser "eu"?...
...o tempo...e a dor é a ampulheta que o mede.
...
...Essa Urgência é o espelho onde se vê o pior dos rostos portugueses. É a prova de que uma parte de nós, a mais necessária, continua fora da Europa...essa Urgência parece existir para humilhar quem lá vai. E é uma escola de despotismos, hostilidade, insolência, arbitrariedade, grosseria e maus tratos.... Confundem a sua legítima autoridade profissional com uma ilegítima arrogância pessoal. ...Todos têm culpas e ninguém é culpado. ..."

José Manuel dos Santos in impressão digital, 05 Jun09

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